terça-feira, 16 de abril de 2013

Festival Abril Teatro ao Ponto de 25 a 27 de abril


Entre os dias 25  a 27 de abril de 2013, no Teatro Municipal de Sertãozinho  o Ponto de Cultura PRAVOAR, através da Associação Arte e Oficio e Dalapagarapa Produções Artísticas, promoverá o Festival Teatro Abril ao Ponto.  É uma mostra dos trabalhos do Ponto de Cultura PraVoar que reúne pelo menos 80 pessoas entre jovens, crianças, adolescentes e adultos.

No dia 25 de abril, ás 20h,  ocorrerá a apresentação dos alunos iniciantes e intermediários do projeto. Entre as apresentações está programada a encenação do “Auto de Natal”, dirigido por Toninho Costa,  com as crianças da Paróquia S. Sebastião e o Coral LDC/São Sebastião.  Logo após, no mesmo dia,  é vez também dos NEFELIBATAS com o espetáculo “O que eles pensam delas, Sem Censura!”.  Ingressos R$ 5,00 antecipado.

Nos dias 26 e 27, ás 20h30min sobe no palco o módulo experientes, composto por membros do grupo Dalapagarapa e com o espetáculos “Cabral, a esquadra se deu mal”. Preço promocional R$ 10,00

Pra criançada, uma apresentação especial com os Palhaços Salgadinho e Pistolinha em  “ A Rosa Milagrosa”.  Ingresso a Preço Promocional R$ 10,0o

Parte da renda será doada para a APAE, ASILO e Lar e Abrigo Filhos de Deus.

Ingressos na Bilheteria do Teatro Municipal. Fone 3942-4115

domingo, 14 de abril de 2013

"Ser tão ser" encanta moradores de Cruz das Posses.

Vista da Igreja Católica do Distrito de Cruz das Posses-
Sertáozinho - SP
A chuva deu uma trégua no final  da tarde do último sábado, 13 de abril  e o Grupo teatral paulista Buraco D'Oráculo encantou a platéia de mais de 40 pessoas na Praça Central do Distrito de Cruz das Posses com seus atores:  Edson Alves, Heber Teixeira, Lu Coelho e Selma Pavanelli. Uma belíssima história "construída a partir das histórias de vida dos moradores da região do extremo leste da capital paulista” levaram o povo a gargalhadas e uma profunda reflexão sobre as transformações do homem da roça que deixa o sertão e ruma a cidade grande enfrentando toda uma sorte de contratempos, desafios e transformações. “Um relato sobre o homem desterritorializado, o homem que está fora do seu território, jogado à margem de uma cidade grande”.

O espetáculo começa com uma simpática moça da roça servindo café aos participantes, o cheirinho invade a praça enquanto é preparado. "Café a gente serve pra quem a gente gosta" diz ela enquanto serve o café para o povo que logo se sente acolhido.  A trilha do sertão ponteia as primeiras histórias de alegria, dor e saudade de quem já partiu para outras bandas, resta para o sertanejo a difícil decisão de partir. “A gente começa onde nasce e termina onde escolhe” diz o mantra dos atores enquanto mudam de lugar para contar outra história.  Na cidade grande, perdido, vai para debaixo da ponte, ocupa as favelas e constrói sua vida. Mas o destino lhe reserva outros desafios, é despejado e em seguida é levado as Cohabs onde tudo é cinza, do chão ao teto. A trilha sonora agora é a música da urbana, o hap ponteia as lutas por moradia, por água e esgoto, transporte, escola e creche aparecem ao longo da história, que fala de nós aqui do interior também.  “Ser tão ser” nos provoca e relembra que a luta pela dignidade humana é constante e jamais terminará. Em qualquer lugar do mundo haverão opressores e oprimidos e ao povo resta a luta do dia a dia.


A produção local do espetáculo correu por conta da Cia Ragugentos e Departamento de Cultura e Turismo de Sertãozinho, com Ana Lúcio Trovo, Toninho Costa e Gilberto Bellini.

 

O espetáculo conta com apoio do Governo do Estado de S. Paulo através do PROAC.

A atriz Lu Coelho durante apresentação: cafézinho
para  abrir a conversa.
Publico acompanha atento histórias de "Ser tão ser"





O homem que sai do seu lugar de origem
e caminha para o desconhecido em busca de uma vida melhor. 





"História do homem que sai do lugar onde nasse e morre
no lugar onde escolhe". 


Platéia acompanha espetáculo.
Da Bahia, em visita a Cruz das Posses, o senhor de chapéu com a mão no queixo, Sr. Getúlio,
diz ser a primeira vez que viu "um negócio desses".